Fashion Revolution Day // eu aceito o desafio!

11:49

Oi gente! Tudo bom com vocês?
No mês passado, dia 24 de abril, aconteceu o Fashion Revolution Day: o dia em que as pessoas questionam de onde vem suas roupas, quem as fabricou e qual o impacto que causaram. Essa iniciativa surgiu depois do desabamento do Edifício Rana Plaza em Daca, Bangladesh, no dia 24 de abril de 2013, que deixou aproximadamente 1130 mortos e 2500 feridos, que é considerada a maior tragédia da indústria têxtil. Isso sem contar os acidentes pequenos que não são noticiados, o trabalho análogo ao escravo, o impacto ao meio ambiente causado pela fabricação das roupas...
A moda infelizmente é muito vista como algo fútil, de gente que não tem o que fazer. Porém, além da indústria da moda gerar empregos, discussões como essa (entre muitas outras), ainda somos proibidos de sair pelados nas ruas. Engraçado, não? No último dia 19 nossa amada Ruth lançou um desafio as Marias:



Ano passado eu já havia feito um trabalho sobre a Fashion Revolution, e é por acreditar que podemos mudar o mundo com roupas que eu aceito o desafio! E como moda não é chatice, decidi montar um look com peças do meu armário que eu sei as condições que foram feitas. Vem comigo!


Começando pelo casaco: é de lã e eu mandei fazer com a Loide, uma moça que mora pertinho da casa da minha avó lá em Teresópolis. Foi todinho feito a mão! #comprodequemfaz
A camisa eu comprei em um bazar, e sim: ao comprar em bazares e brechós a gente aumenta a vida útil de uma peça. Vocês já pensaram que ela poderia ter ido parar em algum lixão?
O cinto eu não faço a menor ideia de onde é, mas sei que ele tem mais de 15 anos e foi passado de mãe pra filha :)
Infelizmente não tenho nenhuma calça, short ou saia comprados em brechó ou que eu tenha feito. Esse é da Leader, empresa que recebeu uma nota vermelha no aplicativo Moda Livre que monitora e avalia as medidas que as empresas nacionais adotam para combater o trabalho escravo. A nota vermelha significa que a empresa não informou as medidas tomadas. Vai saber né gente? Pelo sim, pelo não é melhor evitar daqui pra frente. Mas o que me fez escolher essa peça foi a sua história. Comprei em 2009, é da coleção Life by Juliana Paes pra marca e acreditem, ele era azul bem clarinho. Acabei cansando da cor, mas como gosto da modelagem dele, mandei tingir de azul. Só que  em um ano usei apenas duas vezes porque descobri que a cor não ficou muito legal em mim #ops então no início desse ano mandei tingir de preto e desde então não tiro do corpo. A tinturaria que mando tingir sempre é a Restaura Jeans, e pesquisando descobri que é uma empresa que se preocupa com o meio ambiente, e tingir uma peça de roupa tem muito menos impacto do que comprar uma nova, né? Isso sem contar que a vida útil da peça aumenta infinitamente (até que ela se despedace hahaha)
O Fashion Revolution Day acontece apenas uma vez por ano, mas isso é algo que a gente tem que estar atento sempre, todos os dias da nossa vida. Quero convidar vocês a participarem do desafio proposto pela Ruth por mais difícil que seja passar pela vitrine de uma loja suspeita e se apaixonar pelas peças, ou comprar pela internet por preços absurdos de baratos #treta


Aos curiosos de plantão:
O site do Fashion Revolution aqui
A fanpage brasileira do Fashion Revolution aqui
O aplicativo Moda Livre pra Android e IOS


Bora ajudar a mudar essa história? Beijos










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Um joínha

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